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Qual é o futuro do Bitcoin? (2023)

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7 ก.ย. 2023

O Bitcoin e as criptomoedas em geral estão lentamente ganhando o reconhecimento público.  Existem mais de 20.000 atualmente, e não sabemos qual será esse número daqui a alguns anos. Mais de uma década desde a sua criação, o que o futuro reserva para o Bitcoin?  

Mas uma coisa é certa, o futuro do Bitcoin é brilhante. É de longe a maior criptomoeda do mundo em capitalização de mercado, e será necessário um esforço hercúleo para que algum projeto consiga tomar o trono do Bitcoin. Mas até onde o Bitcoin pode ir? Consegue alcançar a adoção massiva do público?  Isso só o futuro poderá dizer, mas há alguns sinais encorajadores.

Principais conclusões:

  • Com o próximo halving do Bitcoin, previsto para ocorrer em abril de 2024, a oferta de BTC irá cair, e com isso, seu preço poderá atingir novas máximas históricas.  

  • Apesar do domínio do Bitcoin no mercado, várias criptomoedas, como Ethereum e Sui, são potenciais rivais em relação ao interesse dos investidores.  

A História do Bitcoin

O setor financeiro não é um grande fã do ano de 2009: foi o ano em que a crise de crédito e a recessão econômica global do final dos anos 2000 tomaram conta de grande parte do planeta. Os mercados entraram em colapso, dando lugar à desgraça e à melancolia. 

As razões para a crise de crédito foram várias, mas sem nos aprofundarmos nelas aqui, é seguro dizer que toda a saga resultou em uma crise de confiança nos sistemas bancários tradicionais. O Times publicou uma manchete em 3 de janeiro de 2009, referindo-se ao Ministro das Finanças do Reino Unido, Alistair Darling, como estando à "beira de (um) segundo resgate aos bancos."

Olhando para esta manchete agora, mais de uma década depois, pode parecer imperceptível para o observador casual, apenas mais uma manchete destacando a incrédula confusão em que o setor financeiro estava na época. 3 de janeiro de 2009 foi um sábado e, como costume, o Times estava à venda no Reino Unido naquele dia por £1,50, ou cerca de US$2. O seguinte site lista todas as cópias conhecidas do jornal a partir dessa data. De acordo com ele, existem apenas sete cópias verificadas do jornal, com um jornal completo chegando a valer US$1,3 milhão. Então, por que essa manchete foi significativa na história do Bitcoin? 

O primeiro bloco (Bloco Gênesis)

Ao contrário do clima desfavorável no setor financeiro em relação ao ano de 2009, o mercado de criptomoedas tem uma perspectiva totalmente diferente. Era o ano zero para as criptomoedas: no dia 3 de janeiro de 2009, o misterioso criador doe Bitcoin, cujo pseudônimo é Satoshi Nakamoto minerou os primeiros 50 bitcoins, e a primeira criptomoeda do mundo foi criada. 

Na primeira moeda minerada, incorporada ao bloco Gênesis estava a manchete: "Chanceler à beira do segundo resgate aos bancos." Esta foi uma referência direta à razão pela qual o Bitcoin foi originariamente criado. Em um momento de grande incerteza, em meio à crescente desconfiança nos principais bancos no controle dos sistemas financeiros centralizados que causaram tanta turbulência, nascia o antídoto perfeito: uma moeda digital criada a partir da descentralização. Foi um afastamento completo do sistema bancário institucional e totalmente independente dele. 

Os bancos não detinham mais o poder e a autoridade com essa nova forma de moeda. Ele usou um livro-razão distribuído e a tecnologia blockchain, na qual o consenso entre todos os membros da blockchain verifica todas as transações. E não eram ativos físicos, mas ativos digitais.

Era uma ótima ideia na teoria, mas será que a moda iria emplacar? Segundo Hal Finney, o primeiro destinatário do Bitcoin de Nakamoto, “Um problema imediato de qualquer nova moeda é como avaliá-la. Mesmo ignorando o problema prático de que praticamente ninguém vai aceitá-la no início, ainda há uma dificuldade em chegar a um argumento razoável em favor de um valor específico diferente de zero para as moedas.” 

Claro, também havia o problema de como a moeda seria usada na realidade.

Adoção e Aumento de valor

Um momento significativo para o Bitcoin foi a primeira transação usando a moeda para comprar algo físico, 10.000 BTC por uma pizza de US$ 41, comprada por Laszlo Hanyecz em 2010. Desde então, este dia ficou marcado, e comemora-se o Bitcoin Pizza Day, um divisor de águas sinalizando ao mundo que o Bitcoin poderia ser realmente usado na realidade. 

Posteriormente, a popularidade e o valor do Bitcoin decolaram. Não valendo praticamente nada até o início de 2010, atingiu a paridade com o dólar americano em fevereiro de 2011, e todos sabemos como o preço disparou desde então. Na verdade, muito se fala do seu preço. Mas e quanto ao seu uso, ao longo de sua história e até os dias atuais, para transações reais envolvendo itens físicos, e não digitais?

Este artigo da BBC(quase como um artigo do tipo "Bitcoin para leigos") contém esta frase muito reveladora: "Bitcoins são valiosos porque as pessoas estão dispostas a trocá-los por bens e serviços reais, e até mesmo dinheiro." Claro, o preço do Bitcoin passa por volatilidades extremas de tempos em tempos, como o topo de quase US$ 20.000 no final de 2017 e seu subsequente crash, e mais recentemente o crash das criptomoedas de 2022. Mas no final de 2020 e início de 2021, seu preço decolou.

Durante o ano de 2021, o Bitcoin atingiu alguns de seus preços mais altos até agora, formando um padrão de topo duplo em abril e novembro, acima de US$ 60.000. No entanto, 2022 foi um ano difícil para o Bitcoin e outras altcoins, já que a tendência de baixa tomou conta do mercado. Nos primeiros cinco meses de 2022, o Bitcoin perdeu mais de 50% do seu ATH de 2021, caindo até US$ 28.913 em 12 de maio, com o colapso da moeda nativa da Terra, a Luna, após o seu descolamento do UST. Outros gatilhos de queda nos preços do Bitcoin naquele ano foram o colapso da FTX e o aumento da ameaça de regulamentação no mercado de criptomoedas.

A situação começou a melhorar novamente no início de 2023, com o BTC rapidamente atingindo o valor de US$ 30.000, sem romper esse nível de resistência.

Casos de uso do Bitcoin

Em seus primeiros dias, o uso do Bitcoin ainda era bastante limitado, pois muitas dúvidas foram criadas sobre sua viabilidade a longo prazo como moeda. Mas, gradualmente, à medida que sua legitimidade crescia, mais estabelecimentos comerciais começaram a aceitá-lo como pagamento. A BitPay, um provedor de serviços de pagamento viabiliza o uso do Bitcoin como forma de pagamento para comerciantes de todos os setores, foi criada em 2011.  

No entanto, não há como escapar do fato de que, nesses primeiros anos, o Bitcoin ganhou fama por seu uso em atividades ilícitas, como lavagem de dinheiro e transações no mercado da dark web, o Silk Road. Isso, por sua vez, distorceu a reputação e a opinião pública em relação ao Bitcoin.  

Felizmente, como o Bitcoin continuou sua ascensão meteórica nos últimos anos, ele conseguiu se livrar dessa associação e passou a receber uma maior aceitação por parte de comerciantes legítimos.

Usos do Bitcoin

Entre as principais empresas que aceitam Bitcoin estão a Tesla, PayPal, Microsoft, KFC, Subway, Shopify e Home Depot. Além disso, houve um aumento no número de investidores institucionais e baleias cripto entrando no Bitcoin. Também está sendo cada vez mais visto como uma reserva de valor, com muitos grandes investidores adicionando a criptomoeda em seus portfólios no início de 2021.  

Essa pressão de compra sem precedentes fez com que o preço do Bitcoin subisse.  Segundo a Cointelegraph, em março de 2021, "as instituições estão comprando mais Bitcoin por mês do que o que está sendo minerado, e simplesmente não há o suficiente para todos". À medida que esse número cresce, a quantidade de Bitcoin disponível está se tornando mais escassa, especialmente com o próximo halving do Bitcoin esperado em abril de 2024. 

O futuro do Bitcoin

O futuro do Bitcoin parece promissor, mas seu destino como moeda pode depender de vários fatores. Para começar, a volatilidade das criptomoedas é bem conhecida e o Bitcoin precisa perder essa reputação para que a adoção convencional seja atingida. É normal haver resistência para aceitar criptomoedas como forma de pagamento se houver uma boa chance de seu valor diminuir. Por outro lado, os otimistas em relação ao preço do Bitcoin não vão querer se desfazer dos seus ativos para comprar qualquer tipo de besteira, e por isso, tendem a manter suas posições em carteira. 

Certeza regulatória

Devido à natureza fundamentalmente descentralizada do Bitcoin, a ideia de regulamentação pode parecer em desacordo com a essência do Bitcoin. No entanto, na verdade, a certeza regulatória é vital para a adoção em massa do Bitcoin. Embora alguns países, como a Coreia do Sul e Japão, tenham liderado o caminho ao fornecer diretrizes claras para a regulamentação do Bitcoin e de outras criptomoedas, grande parte do mundo continua atrasada. 

Em muitos países, a situação legal do Bitcoin ainda é obscura. À medida que mais governos introduzirem estruturas regulatórias nos próximos anos, isso dará ao Bitcoin mais legitimidade como um ativo dominante.

Além disso, a natureza anônima das transações de criptomoedas tem sido um grande desafio para a adoção de moedas digitais, devido ao aumento das preocupações de segurança. No entanto, o acréscimo de protocolos Know Your Customer (KYC) nas principais exchanges de criptomoedas, como a Bynit, ajudou a aumentar a segurança regulatória, tornando essas plataformas mais seguras aos investidores.

Facilidade de uso

Embora a compra de bens com moeda fiduciária seja direta, o mesmo não pode ser dito para pagar com Bitcoin. Apesar dos pagamentos universais com cartão, do declínio do uso de dinheiro e da praticidade de aplicativos como o ApplePay (bem como o WeChatPay e o Alipay na China), a experiência de usar o Bitcoin para transações continua desafiadora para a maioria das pessoas.

Atualmente, a complexidade associada a conceitos como carteiras quentes e frias, bem como a compreensão de chaves públicas e privadas, representa uma barreira significativa para o usuário comum. O mercado de criptomoedas precisa encontrar uma maneira de tornar a compra com Bitcoin mais compreensível.

Uma maneira de conseguir isso é através do aumento do envolvimento de terceiros para colocar o Bitcoin em evidência por meio de suas plataformas. Por exemplo, o PayPal está planejando oferecer vendas de criptomoedas para seus 325 milhões de usuários. Esse serviço de pagamentos pode muito bem ser um divisor de águas na adoção em massa do Bitcoin e de outras criptomoedas.

A Visa e Mastercard também anunciaram projetos relacionados a pagamentos com Bitcoin e criptomoedas, em um sinal claro de que as instituições de pagamento estão querendo entrar na onda. 

Trilema Blockchain: escalabilidade 

A escalabilidade é um problema constante para o Bitcoin. Enquanto um novo bloco em sua cadeia pode acomodar cerca de 2.700 transações (com um bloco adicionado a cada 10 minutos), a Visa, por exemplo, pode acomodar 2.000 transações por segundo (TPS). Portanto, é óbvio que, para ser competitiva, a rede do Bitcoin precisa fazer mudanças para melhorar sua escalabilidade. Esse problema é conhecido como trilema Blockchain, e várias soluções foram apresentadas, uma das quais é o SegWit

O soft fork aumenta a capacidade de processar transações em uma rede, segregando a assinatura digital dos dados da transação. Espera-se que, eventualmente, juntamente com outras soluções, como a Lightning Network, o SegWit permita que milhões de transações por segundo sejam processadas na rede Bitcoin. Seu uso tem aumentado constantemente desde sua implementação em agosto de 2017.

Uso do SegWit na rede Bitcoin. Fonte: Blockchair

Ouro Digital

Alguns analistas do mercado de criptomoedas batizaram o Bitcoin de ouro digital.  Mas isso pode ser comprovado? É certamente limitado em oferta, como o ouro, e ambos os ativos podem ser usados como meios de troca. Mas é discutível se ambos podem servir como uma reserva de valor. 

Historicamente, o ouro tem sido uma reserva de valor confiável e um ativo seguro devido a sua falta de volatilidade. No entanto, esse não foi o caso do Bitcoin, que mantém sua condição de investimento especulativo. No entanto, suassemelhanças com o ouro levaram alguns analistas do setor a especular que o Bitcoin poderia receber essa classificação mais cedo ou mais tarde.

Previsão de preço do Bitcoin

Em 12 de junho de 2023, o Bitcoin estava sendo negociado em torno de US$ 25.790, com uma capitalização de mercado de US$ 500 bilhões. Este preço representa uma queda de 62% em relação ao seu ATH de US$ 69.044 em novembro de 2021 e um aumento de mais de 37.000% em relação ao seu fundo de US$ 67,81 em julho de 2013. 

Ao longo dos anos, houve uma grande especulação sobre o preço futuro do Bitcoin, com algumas previsões altamente otimistas em relação ao preço do BTC.

De acordo com analistas técnicos da Bitnation, o preço do Bitcoin pode atingir a máxima de US$ 98.090 em 2025 e subir para US$ 227.155 em 2030. Especialistas da PricePrediction também estão muito otimistas em relação a um aumento meteórico no preço do Bitcoin, prevendo que ele atinja US$ 77.030 em 2025 e salte para US$ 496.845 até 2030. 

Então, quantos Bitcoins conseguiremos comprar com US$ 100 em 2030? Se a previsão de preço do Bitcoin da CEO da ARK Invest, Cathie Wood, de US$ 1 milhão até 2030 se tornar realidade, e US$ 100 puderem comprar 0,00388 BTC (com base em um preço atual de US$ 25.790), seu investimento valerá US$ 3.900, um ganho de cerca de 3.800% em sete anos. 

Gráfico de preços do Bitcoin de dezembro de 2022 a junho de 2023. 

Apesar dessa perspectiva otimista em relação ao preço do Bitcoin, ela não deve ser tomada como uma indicação financeira. Recomendamos que você faça sua própria pesquisa antes de comprar Bitcoin ou qualquer outra criptomoeda. 

Possíveis criptomoedas rivais

Desde o início, o Bitcoin reinou entre as criptomoedas quando se trata de rankings, permanecendo em primeiro lugar com base na capitalização de mercado. No entanto, devido a vários desafios, como taxas elevadas e velocidades baixas de transação, um número crescente de potenciais concorrentes vêm aparecendo no cenário. Algumas das moedas digitais que os investidores estão recorrendo em vez do Bitcoin incluem o seguinte.

Ethereum (ETH)

ETH, o token nativo da blockchain Ethereum, cresceu significativamente ao longo dos anos e é o rival mais popular do Bitcoin no mercado de criptomoedas. O ecossistema da Ethereum está em constante trabalho para atualizar suas operações, a fim de garantir baixas taxas de gás e transações mais rápidas.

Alguns dos marcos significativos que a Ethereum implementou recentemente incluem a migração do consenso de Proof of Work (PoW) para o Proof of Stake (PoS)(The Merge). Outro catalisador para o crescimento da Ethereum é a Atualização Shanghai de abril de 2023, que permite a retirada de staking de ETH da Beacon Chain.

Por vezes, o Ether superou o Bitcoin, que os entusiastas de criptomoedas consideram um sinal de alt season (um período em que as altcoins estão em alta).  Com base nas melhorias contínuas da Ethereum, alguns analistas de criptomoedas estão otimistas que o Ether possa superar o Bitcoin como a reserva de valor preferida dos investidores.

SingularityNET (AGIX)

A inteligência artificial (IA) entrou no mundo da tecnologia blockchain.A SingularityNET é uma das principais plataformas que buscam mesclar IA com blockchain. Construída pela Hanson Robotics, a equipe que trouxe ao mundo o robô humanoide conhecido como Sophia, a SingularityNET tem um grande potencial. Seu token nativo, AGIX, continua a se classificar bem entre ostokens de IA.

O projeto visa criar um mercado descentralizado de IA e, eventualmente, inteligência geral artificial (AGI) de código aberto.  À medida que a narrativa da IA continua a arrebatar o mundo todo, podemos testemunhar uma alta astronômica no token AGIX devido à sua utilidade na inovadora plataforma SingularityNET.

Sui (SUI)

Como um dos mais recentes participantes do mercado de criptomoedas,Sui é uma blockchain de Camada 1 que visa reduzir a  latência da execução de contratos inteligentes implementando uma plataforma rápida e segura. Como um dos projetos mais esperados de 2023, a Sui é vista como um grande catalisador para a adoção da web3 e seus produtos relacionados.

Criada pela Mysten Labs, a Sui é apoiada por uma equipe de inovadores experientes que já trabalhou para a Meta o projeto da descontinuada carteira digital, Novi.

A Sui permite que os desenvolvedores sejam criativos sem se preocupar em codificar. Como o token nativo da blockchain Sui, o SUI é usado para fazer staking e pagar taxas de gás das transações. Com produtos inovadores, um ecossistema próspero e uma grande equipe por trás do projeto, o futuro da Sui parece brilhante.

Mantle

A Mantle é um dos principais projetos de Camada 2 construído na arquitetura segura da Ethereum. Ele usa um sequenciador descentralizado para reduzir a censura e tecnologia de rollup otimista para processar transações em lotes, levando a taxas baixas.

O ecossistema da Mantle é governado pela BitDAO, uma das organizações autônomas descentralizadas (DAOs). Com a aprovação da proposta de renomear o token BIT para MNT e o lançamento esperado de sua mainnet no segundo trimestre de 2023, o uso da Mantle tem o potencial de decolar.

Conclusão

O Bitcoin é o maior nome no mundo das criptomoedas. Enquanto esse cenário se mantiver, a moeda sempre será o principal participante (o domínio de mercado é menor do que nos primeiros anos do Bitcoin, mas ainda é consideravelmente maior do que durante a alta de 2017).

No entanto, vários obstáculos devem ser superados para atingir a adoção em massa. A própria ideia de usá-lo para pagar por itens cotidianos ainda é confusa para os leigos no assunto, então o mercado precisa encontrar uma maneira de simplificar as coisas. 

O envolvimento de terceiros, como o alinhamento ao PayPal, pode ser um dos caminhos. Além disso, a questão da escalabilidade é algo que precisa ser superado.

Assim, até onde a popularidade do Bitcoin pode chegar se torna uma incógnita. Haverá desafios, mas as perspectivas parecem boas. Teremos muitas emoções no futuro, onde quer que os ventos das criptomoedas nos levem.